terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A importância de ler para bebês
“Ler em voz alta é uma das coisas mais importantes que os pais podem fazer para preparar a criança para ter sucesso na escola. Quanto mais palavras os pais usam quando falam com bebês de 8 meses, maior será seu vocabulário aos 4 anos de idade. Os livros contêm muitas palavras que não ocorrem na linguagem que falamos no dia a dia.”



A Galinha que sabia Ler 


O ato de contar uma história, além de atividade lúdica, amplia a imaginação e ajuda a criança a organizar sua fala, através da coerência e da realidade. O ver, sentir e ouvir são as primeiras disposições na memória das pessoas. Contar histórias é uma experiência de interação. Constitui um relacionamento cordial entre a pessoa que conta e os que ouvem. A interação que se estabelece aproxima os sujeitos envolvidos. Os contos enriquecem nosso espírito, iluminam nosso interior, e, ao mesmo tempo, nos tornam mais protagonistas na resolução dos problemas e mais flexíveis para aceitar diferenças. 


Assim também podemos perceber que mesmo a criança não sabendo ler, cria na sua cabeça uma imaginação da história junto com as imagens e pode contar sua própria versão. Assim como nos dois vídeos acima que são uma fofura essas crianças contando histórias *------*



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Como contar história e conseguir atenção das crianças


O primeiro passo é escolher a história. Preste atenção se o livro é adequado à idade do seu filho, se tem ilustrações que possam ser exploradas e compreendidas. Para contar bem uma história, você deve ter lido ela com antecedência. Você saberá a lição a ser apreendida, conhecerá as personagens e terá mais intimidade a cada virada de página. Imagine as personagens. Crie as vozes de cada um na sua cabeça. Saiba onde haverá uma pausa e perceba quando você poderá criar e acima de tudo, improvisar. Dependendo da idade do seu filho, o improviso será bastante necessário. Ao começar a ler, diga sempre o título da história e o nome de quem a escreveu. Estimule seu filho a pensar e sonhar em escrever uma história também. Leiam o livro juntos. Mesmo as crianças que ainda não sabem ler podem interpretar as figuras ilustradas. Incentive-os a contar aquilo que vêem em uma página ou outra, escolha as mais óbvias. Para os que estão aprendendo a ler, escolha histórias simples e curtas e faça um revezamento de leitura. Quando alguma parte da história retratar uma cena real e que ele consiga relacionar com o dia a dia dele, insira essa passagem na história. Exemplo: nossa filho, esse menino tem um cachorrinho. Será que ele é sapeca igual ao nosso? Vamos virar a página e descobrir o nome dele? O mesmo livro pode e deve ser lido mais de uma vez. Livros infantis não são descartáveis, crianças amam ouvir a mesma história (se for boa) mil vezes. Repetição é uma forma de ensino. Por fim, leia sem preconceito, a história foi escrita para os pequenos e não para você. Acredite, você pode acabar se divertindo também.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

 Era uma vez três porquinhos. Cícero, Heitor e Prático. Um dia decidiram construir três casas. Cada um ia fazer a sua, para esconder-se do lobo, que era muito mau e gostava de comer porquinhos. Cícero encontrou logo tudo que precisava:
 
 
 
- Eis aqui uma porção de bambus, cola e barbante. Com isto, vou construir uma casa muito boa!
 
 
 
 
Heitor logo falou:
- Um sopro do lobo chega para derrubar sua casa.
- Nada disso! Você está brincando? Minha casa vai ser muito forte!
E num instante o porquinho Cícero estava com a casa pronta. Todo contente pôs-se a cantar:
 
 
"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, feliz tal qual um rei!"
 
 
Os outros dois porquinhos continuaram caminhando pela estrada. Pretendiam fazer casas melhores que a do Cícero, por isso procuravam material mais forte que bambu.
 
Logo adiante Heitor falou:
- Ei, irmãozinho! Por que não paramos aqui? Veja que tábuas ótimas! O lobo não poderá derrubar uma casa feita com elas.
- Ora, com dois sopros o lobo derruba uma casa de tábuas! - respondeu Prático. - Mas se você quer, fique aqui para construi-la. Eu vou procurar coisa melhor.
- Vou fazer uma casa à prova de lobo, você vai ver! - disse Heitor que já estava cansado de tanto andar e achou melhor começar o trabalho. Não levou mais que um dia para fazer a casa.
Quando estava pronta ele cantou:
 
 
"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!"
 
 
Prático não tinha preguiça.  Trabalhou quatro dias sem parar, para construir sua casinha. Mas, quando terminou o serviço, a casa era sólida, feita de tijolos e cimento. Tinha até janela, porta com cadeado e lareira com chaminé!
 
Os três irmãos ficaram morando cada um na sua casinha.
 
 
Um dia o lobo passou ali por perto e sentiu cheiro de porquinho, que era sua comida predileta.
- Hum! Que cheiro bom de porquinho! Até me dá água na boca! Vem daquela casinha de bambu... Vou dar uma olhada.
 
 
 
 
- O lobo! - gritou Cícero assustado, ao vê-lo.
Oh, um porquinho! - exclamou o lobo lambendo os beiços. - Que está fazendo aí dentro de casa? Venha dar um passeio comigo!
- Eu não! - respondeu o porquinho. - Você está querendo me comer.
Não vou nessa conversa. Não sou nenhum bobo.
 
- Se não vai por bem, vai por mal - ameaçou o lobo. - Vou soprar sua casinha e com um único sopro ela voará pelos ares!
- Isso é o que você pensa! - respondeu o porquinho. - Minha casa é muito forte!
- Depois não diga que não avisei - continuou o lobo.
- Lá vai: um . . . dois . . .  três!
O lobo soprou e com o primeiro bufo já derrubou a casinha. Os bambus voaram pelos ares e Cícero saiu voando também.
 
 
 
Que aperto! Com o lobo nos calcanhares, Cícero tratou de correr para a casa de Heitor, gritando:
 
 
 
 
- Depressa, abra a porta! O lobo está atrás de mim!
- Entre, entre! - disse Heitor. - Aqui estaremos a salvo.
 
Ao chegar perto da casa de Heitor, o lobo fingiu de bonzinho e falou:
- Estou triste e sozinho, deixem-me entrar!
Os porquinhos responderam:
- Não somos bobos! Você quer nos comer. Não vamos abrir a porta nunca.
- Não? Pois já lhes mostro o que vai acontecer - respondeu o lobo.
- Prestem atenção: um . . .  dois . . .  três . . .!
o lobo soprou e no segundo bufo já a casa de tábuas estava voando pelos ares. Mais que depressa os dois porquinhos se agarraram ao madeirame do telhado. Cícero e Heitor voaram junto com a casa.
 
 
A sorte dos dois foi que caíram perto da casa de Prático. Assim que se viram no chão, trataram de correr para lá em disparada.
- Depressa, Prático, abra a porta! O lobo, com dois bufos, mandou minha casa de tábuas pelos ares!
Cícero falou também:
- Depressa, Prático, abra a porta! O lobo, com um bufo, desmanchou minha casinha de bambu!
 
O Prático abriu a porta e os dois entraram correndo.
Eu bem que avisei, disse Prático. - Suas casinhas eram muito fracas para resistir ao lobo. Eu trabalhei bastante, mas minha casa de tijolo e cimento é forte. Nem com dez bufos o lobo consegue derrubá-la.
- Vamos trancar a porta com o cadeado! - disse o Gorducho.
- E vamos fechar as janelas, depressa!
O lobo já ia chegando. Descera a colina correndo tanto que estava sem fôlego. Parou diante da casa de Prático e ficou admirado de ver como o porquinho tinha conseguido fazer uma casa tão sólida.
- Não vai ser fácil derrubá-la, ainda mais que estou cansado de tanto correr . . .  Acho melhor arranjar um jeito de enganar esses três bobinhos.
- Porquinhos, deixem-me entrar, só quero cumprimentar!
- Lobo velho disfarçado, você gosta de assado. Não insista vai embora, estamos dentro, você fora.
- Ora, deixem de conversa! Vocês vão ou não abrir essa porta?
- De jeito nenhum, desista!
- Estou perdendo a paciência porquinhos!
- Azar o seu! Não temos nada com isso!
O lobo furioso:
Que falta de respeito! Afinal, sou mais velho que vocês e além disso, sou lobo e vocês são porquinhos! Vocês tem que me obedecer! Pela última vez, abram essa porta!
- Não, não e não!
Então lá vai:
- Um . . . dois . . . três . . .
O lobo soprou com toda força que tinha. Estava com tanta raiva, que seu sopro foi ainda mais forte. Mas a casa de tijolos, nem se abalou.
O lobo soprou de novo e tornou a soprar . . .  Cada vez ficava com mais raiva e soprava mais forte. Mas não adiantava nada: a casa não caía.
- Não falei que minha casa era sólida? Pode bufar quanto quiser . . . a casa vai resistir até você não aguentar mais!
O lobo viu que o porquinho tinha razão. Já estava completamente sem fôlego e a casa não caía.
 
 
 
O lobo arranjou uma escada bem alta e encostou à casa. Devagarinho, tratou de subir sem fazer barulho.
- Agora não me escapam! - pensava ele. - Vou entrar pela chaminé . . . e cairei bem no meio deles! Os três bobinhos nem perceberão de onde eu vim!
Mas os três porquinhos, fechados dentro da casa, estavam alertas.
 
 
 
 
Vendo as patas do lobo pela janela, Cícero avisou:
- Irmãos o lobo vai entrar pela chaminé
- Vamos fugir! - disse Heitor.
 
 
 
 
 
 
Deixe que ele venha! - falou Prático.
- Vai cair no fogo e se queimar todo! - respondeu o Gordinho.
O lobo, no entanto, ia pensando:
- Basta escorregar pela chaminé . . . sem barulho . . .
E desceu, sem imaginar o que o esperava.
 
 
 
 
- Socorro! Minha cauda está queimando! Socorro! Água! Socorro!
Com fogo o lobo corremos, dando-lhe boa lição e rindo agora o vemos sumir como um rojão!
Grande é a nossa felicidade, uma festa se fará. O bem venceu a maldade, o lobo não voltará!
 
 
 
 
 
O lobo com a cauda toda queimada, saiu aos pulos, urrando de medo e susto, enquanto os três porquinhos riam às gargalhadas.
 
 
 
Ele nunca mais voltou ali. Os três irmãozinhos se puseram a trabalhar e construíram uma casa grande e bonita, de tijolo e cimento, para os três morarem juntos. Ficou muito boa, forte e resistente: era uma casa à prova de lobo.
 
 
E assim termina a história dos três porquinhos sabidos. Mas fique em nossa memória que os dois distraídos, com os perigos passados, ficaram mais ajuizados . . .










Música da história três porquinhos:

Com palha eu faço a casa
Pra não me esforçar
Na minha casinha
Eu toca a flautinha
Eu gosto é de brincar!
De vara é minha casa
É onde eu vou morar
Mas eu não me amofino
Vou tocando violino
O que eu gosto é de dançar!
Eu faço a minha casa
Com pedra e com tijolo
Pra trabalhar não sei dançar
Pois não sou nenhum tolo
Ele não sabe brincar, nem cantar, nem dançar
Só o que sabe é trabalhar
Podem rir, dançar e brincar
Que não vou me aborrecer
Mas não vai ser brincadeira
Quando o lobo aparecer
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis
Dou um soco no nariz
Eu dou-lhe um bofetão
Eu dou-lhe um pontapé
Derrubo ele no chão
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis

A Importância da Contação de Histórias na Educação Infantil

   A leitura de histórias infantis, ajudam no desenvolvimento do pensamento cultural e na personalidade das crianças. A literatura infantil é um processo desafiador e motivador, que transforma uma  pessoa completamente, ajudando-a a ser mais responsável e crítica. É aí que entra a função da escola, que é de desenvolver na criança o hábito pela leitura. O gosto pela leitura é através de dois fatores: a curiosidade e o exemplo (este que deve ser dado tanto pelos professores quanto pelos pais).

                   A contação de histórias provoca na criança prazer, amor à beleza, imaginação, poder de observação, amplia as experiências, gosto pelo artístico, a estabelecer ligação entre fantasia e realidade.
                   As histórias enriquecem a experiência, a capacidade de dar sequencia lógica aos fatos, sentido da ordem, esclarecimento do pensamento, a atenção, gosto literário, ampliação do vocabulário, o estimulo e interesse pela leitura, a linguagem oral e escrita, etc.
                  Por este contexto,é que cada vez mais as escolas e os pais devem adotar a literatura infantil para a educação das crianças, pois somente assim formarão adultos competentes e responsáveis na formação de um mundo melhor.